Eu não sabia o impacto que aquelas mulheres causariam em minha vida.
Simplesmente não tinha idéia de como aqueles momentos iriam marcar traços de minha personalidade e a forma de ver e sentir o mundo.
Elas também não sabiam o que estava acontecendo.
Não havia como saber.
Dia a dia faziam o seu melhor.
Elas tinham o controle de tudo.
O mundo ao meu redor era determinado por suas decições.
Era como se o mundo dependesse delas para girar.
Tudo ao meu redor funcionava perfeitamente sob suas ordens.
Elas não erravam.
Elas eram decididas, sabiam o que queriam, o que era melhor e como deveria ser feito.
Muitos problemas surgiam em suas vidas.
E elas faziam de tudo para resolve-los.
Não cansavam até que encontrassem uma solução.
Elas eram guerreiras.
Muitas vezes resolveram situações que pareciam impossíveis de serem solucionadas.
Elas eram vencedoras.
Quando problemas sem solução aconteceram em suas vidas, elas simplesmente suportaram a dor.
Eram fortes.
E no meio de um dia a dia cheio de afazeres, decisões a serem tomadas, problemas a serem resolvidos e dores a serem suportadas elas continuavam lindas.
A beleza delas era indiscutível. Cada uma a sua maneira; seios fartos, olhos vivos, cabelos bem cuidados, mãos delicadas. Gostavam de roupas e óléos, de se maquiar e se bronzear.
Eram vaiodosas.
Sempre havia uma piada, uma história engraçada. O riso alto e fácil em sorrisos largos dentro de lindos lábios.
Sons de gargalhada, delas, minhas e dos outros pequenos.
Elas eram alegres e divertidas.
Elas foram as Deusas da minha infância.
E hoje são as mulheres da minha vida.